"No verão de meus quinze anos, no fim do ano escolar, fui duas ou três vezes remar no Bois com Zaza e outras colegas. Observei, numa aléia, um jovem casal que caminhava à minha frente; o rapaz apoiava ligeiramente a mão sobre o ombro da mulher. Emocionada subitamente, disse comigo mesma que devia ser doce avançar pela vida com uma mão sobre os ombros, tão familiar que mal se lhe sentia o peso, tão presente que a solidão se visse conjurada para sempre. 'Dois seres unidos', essas palavras faziam-me sonhar."
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