28 abril 2009

Uma aula que consome

Eu aqui dentro da sala de aula, numa aula que me consome, um tanto que estranha. Ouço pelo professor que a poesia está em todo lugar, está no cabelo da menina que desinteressada por uma aula que pode-se dizer ser memorável, a poesia estava onde a alienação consegue atrapalhar e esta também em lugares sujos e chatos.
Um alguém Tao novo que pensa em tudo menos no que devia, lamentável. Um colégio como esse, com professores que posso dizer que são bons por demais, que querem passar o que sabem, mas que não tem essa possibilidade. Mas alunos, alunos que pensam em ler livros que os desviam da realidade, o mandam para um mundo de magia, bom mas o que é inútil pra mim, útil para eles é.
Tudo acaba, e pode-se dizer que nada foi passado a alguém, mas mesmo assim estou certa, saí da sala diferente, com pensamentos ousados, uma sede de mudança maior do que entrara na mesma sala, suja e irritante.

23 abril 2009

- Não esse, um outro -

Em uma cidade um tanto que distante, existia um reino encantado lindo. Lá como em todos os reinos de historias de castelo, bruxas e plebeus, tinha o glorioso e memorável rei, um rei diferente do das redondezas, um não apenas com uma ou um filho, mas com sete filhas e um que estava prometido para a igreja. Mas, não é ele o foco da minha historias, pulemos para a outra linha e comecemos a historia sempre esperada por uma filha, que tem um pai com paciência o suficiente para contar a ela, antes de dormir
Maria era a filha mais velha das sete irmãs, queria se casar com João - não, não o da história João e o pé de feijão, até porque ele está lá com seu feijoeiro nem ligando para mulher alguma - João queria o mesmo que Maria, mas não exatamente com ela, mas com sua irmã mais nova, Branca de Neve - não, não aquela dos sete anões, essa está por ai procurando o tal príncipe encantado que depois de sentir seu paladar com gosto de maça envenenada fugira procurando uma outra princesa, quem sabe uma Negra da Bahia, gostosona, porque Branca sequinha, não está com nada-.
[Perceba que a história vai ser estilo malhação, é mais vendível, sempre há um obstáculo para os mocinhos se amarem e viverem felizes para sempre . Pulemos a parte do, João e Branca de Neve se amam mas Maria quer os atrapalhar, e iremos para a parte que importa, a final].
Maria ao ser descoberta - ela havia matado o cachorrinho de João e culpa Branca de Neve, que chora, enfim acabam descobrindo que fora ela - é presa mas antes, joga para eles uma praga, - tentando criar um clima tenso e prender o leitor para ver até o final não direi agora -.
E assim João e Branca de Neve saem cavalgando por ai, e como toda historia de fábulas os mocinhos não têm lua-de-mel, se é que você, leitor paciente por ler um texto como esse, me entende.
Passando um tempo sem filho algum e Branca de Neve com um tesão danado, porque desde o tal casamento nem nada acontece. É ai que ela numa noite faz-lhe uma surpresa, quando ele cheirando a cigarro, bêbado, chega em casa e entra no quarto, a vê "arrumadinha" (aspas: entenda como quiser) e o chamando para a cama, óbvio que aceita, é homem poxa, vai de trás dela - pulemos, vai que um de menos o leia (sim eu sou, mas o texto é meu) - meses depois, nove para ser mais precisa, nasce o bebe, o nenem Tao esperado pelos avós e por todos.
É feito uma festa, chamam os príncipes e princesas de toda a fábula, para que vejam a tal criança.
Chegando o Lobo Mal - não, não o da Chapelzinho vermelho, o pai de João - vê a criança e a come, junto dos outros convidado - sim, a mãe, o pai, todos a devoram - alias eu como as coxinhas, estava digamos que, uma delicia.
O mistério??, procure, está por aí, se não o encontrou, leia de novo.

PS: tentar divertir os leitores desse blog chato e sujo.

22 abril 2009

Querendo parecer o que não sou.

Não fui a escola, mas mesmo assim levanto as seis, meio que para dizer que fui. Já dez horas, decido ir fazer o que tinha pra fazer, limpar a casa e fazer almoço.
Terminando de lavar a louça, ao som de Nara, vejo de reflexo uma mão passando por mim, olho assustada, mas nada vejo.
Acho melhor parar de beber, isso esta causando alucinações, até porque não se dá pra acreditar em fantasmas.

PS: Logo que vejo a tal mão, decido escrever, tinha que compartilhar esse momento assustador.

21 abril 2009

Boina roxa e camisa do Beatles.

Olho-a de canto de olho, com sua boina roxa, sua camisa do Beatles, isso tudo me prende, como num Shopping, as 18h ela uma menina memorável estaria fazendo naquele lugar.
Folheando revistas, um estilo de revista um tanto que diferente para a idade que ela aparentava ter.
Sozinha estava até no momento em que aparece um homem, parecendo ser seu pai, a chamando para ir a outro lugar. Dava-se para perceber que a relação de ambos não era muito intima, mas se pareciam fisicamente.
Entram numa loja, ele vai para um lado e ela outro. Fico a observando, toda desajeitada vendo roupas, o engraçado era que as meninas da loja iam ver roupas da vitrine, roupas da moda, ela ia até o fundo da loja ver roupas já passadas, parecia ter um estilo um tanto que diferente.
Logo depois "seu pai" chama-a novamente e passeiam pelo shopping como se fossem dois desconhecidos. Ela tenta chamar a atenção do tal cara, mas ele não liga muito, esta preocupado com o preço novo que abaixou da TV digital, e quando ele vem conversar alguma coisa com ela, faz o mesmo, mas cantando alguma coisa parecida com Bossa Nova, ou algo diferente.
Percebo que estou apaixonado por ela no momento em que vejo passando uma menina, digamos que gostosa, sim, deliciosa, uma que não desperdiçaria nunca, mas que quando vi a tal menina da boina roxa e camisa do Beatles, toda com seu jeito desastrado, não quis mais ver nenhuma, nem mesmo a tal gostosa.
Perco-a de vista, num piscar de olhos. Tudo parecia tão magico, e eu não a vejo mais, lamentável.
Se um dia a encontrar, mostrarei o texto e direi que foi amor a primeira vista.

PS: Nem sempre é preciso escrever no gênero que se é.

18 abril 2009

Nostalgia do primeiro amor.

Ela quando indo pra outro lugar, um distante de tudo e de todos, para tentar esquece-lo.

Voltando a sua cidade natal, para uma visita familiar, saiu só por um minuto. Ao -lo novamente, em solo santo pecou, pecou com os olhos com a mente. Um olhar penetrante, ele com sua namorada e ela apenas com seu óculos novo.
Disfarça, finge não o ver, mas percebendo que ele acabara de -la em sua frente, fica vermelha, um fogo sobe sobre ela, parece tudo estar voltando, toda aquela paixão infantil.
Os dois disfarça, ele por não querer parecer interessado, até porque ao olhar em seu próprio desde, lembrava estar ali, com sua nova namorada, e ela ao ver o mesmo, não quer despertar ciumes na tal, como fizera a um tempo atrás.
Em estado de nostalgia, a menina fica com pensamentos longe, à 10 anos atrás, quando se conhecera, já na escola, 1ª série, sempre sozinha, e ele com o grupo de amigos, e como sempre com uma bola no pé.
O amor dos dois foi dispertando apenas quando ambos tinham 10 anos, na sala da casa dela, deitada na cama, quebrara a perna e estava a um mês no hospital, e voltou pra casa ficando mais um em repouso, e ele sempre indo visita-la.

Depois de um tempo, saiu para ver suas primas, não o vendo mais, sem nem mesmo procura-lo. Com medo de que toda a paixão volte a queimar em seu coração.
Vai embora. Tempos depois o esqueceu, e volta a vida normal, sem nem mesmo lembrar e já com paixão a outro.

PS: texto escrito quando tentando estudar física, por isso não esta bom e esta sem nexo, querendo escrever isso a tempos.

17 abril 2009

A vez em que ela falou.

- Para quem só pensa em acumulo de capitais, tem nojo de ir a uma reunião de pais, é claro que matemática, apenas, é o excencial!

Dito numa conversa entre pai e filha, num conflito de notas.
Nada pode fazer, se a menina não é o prodígio escolar, se só vai bem nas matérias que fazem com que pense. Uma pseudocult, que lê livros aos quais a deixa em conflito entre a relação de o rico sempre acumulando seu mais valia e o pobre continuando não tendo o que comer.
Para o pai, nada importa, só queria que sua filha se tornasse uma dentista - profissão escolhida por ela desde pequena, que percebendo que nada mudaria no mundo - e agora essa mesma filha quer na verdade mudar alguma coisa, ser o diferencial, não apenas uma calculista fria e egoísta(nada referente a profissao).
Mas ela nunca desistirá, porque seu desejo de ao menos mudar um pedacinho de sua sociedade é maior que qualquer opinião de um pai que ao sentar a mesa faz seu discurso grande e capitalista.

PS: Tudo que se torna um monólogo é chato e despresivel.

15 abril 2009

Amor de Transporte Publico.

Com um sono que já saia de mim - até porque na noite anterior fui dormir as três da madrugada, por causa de uma tal matemática. Olho na janela, e o vejo, um alguém diferente. Com uma barba que o deixa moderno e um óculos que mostra sua intelectualidade.
Sua camisa limpa e sem gravata, passa por mim, um cheiro que pode-se dizer não tão normal como o de outros.
Outro, um outro que vem devagar, com seus passos lentos e com uma certa atenção em seu livro, não um Crepúsculo, mas um livro um tanto que diferente.
Cai antes mesmo de entrar no vagão, parecendo não ter dormido e com um ar de preocupado, uma preocupação um tanto que comoda.
Levantando para sair do vagão, um outro. Esse não tendo onde se esconder, se esconder de alguém, um alguém misterioso.
Com a barba sem fazer, olheiras de noite mal dormida, parecendo um louco conversando sozinho, mas um louco digamos que diferente.

Sempre com o lema de me anular, sigo o caminho rumo a escola. Mudo de calçada, com esperança de encontrar um bar já aberto, mas seis da manha, impossível. Porque ultimamente a escola não anda Confortável.
Chegando à escola me sento e me anulo em meio a conversas paralelas, um falando mal do outro. Assim vai passando o dia, eu nem conseguindo prestar a atenção, com um sono que não era mais meu.

Um vagão cheio de surpresas, o terceiro, cheio de historias pra contar, mas quieto, porque nada pode falar.

PS: na manha prazerosa, com o fone no ouvido, a escuta de Ass: Maria, que anda sendo um tanto que confortável, um acompanhante de rotinas como essas outras um tanto que normal.

13 abril 2009

Ideal de vida.

Sou romântica,
um idealismo que não cabe em mim,
tenho o ideal de mudar o mundo, de mudar as pessoas, de ajuda-las.
Pensou "mas porque todo esse romantismo??", não sei.
Sei que aqui a uns anos, ele virará Realismo.

11 abril 2009

Será mesmo, sim estou.

Sim, estou comprometida.
Comprometida com seu amor, suas dores, seus carinhos
Um comprometimento que não é meu
Não sei explicar, é algo que vem de dentro
Depois que ouvi de você, que sou a pessoa mais chata que existe, descobri Sou sua, sua porque sei que finges, finges não me amar, e eu faço o mesmo
Somos panacas de acharmos que não somos feitos um para o outro,
mas não importa, o que importa é que sim, estou comprometida.

01 abril 2009

Outro, outro na minha vida(um que voltou)

Entrando no onibus vejo-o, nao, nao é aquele do texto anterior, mas um outro que nao via a anos. Ele vem, me abraça e diz que estava com saudades, e quando sumi, sem dar sinal de vida, ele só pensava em mim. Começamos a recordar cada momento juntos, desde a primeira vez que nos vimos, na estação da Luz, eu saindo e ele entrando no vagao, que trocamos olhares e que na volta havia o encontrado numa surpresa, a partir dali começamos a trocar conversas sempre que nos encontravamos no mesmo horario e muitas vezes no mesmo vagao. Lembrou ele tambem, da primeira vez em que fomos ao museu, onde ele nas horas vagas trabalhava como munitor.
Depois de uma longa conversa tenho que sair do onibus, trocamos telefones e saio...
[Continua]

A vida se inicia na concepção.

Um cientista que diz não saber quando se inicia esta mentindo, segundo textos sobre embriologia afirma “a vida se inicia na concepção”.

Com o aumento da sensibilidade do microscópio, permitindo visualizar os óvulos e os espermatozóides, um cientista chamado Karl Ernst descreveu a fecundação e o desenvolvimento embrionário.

A partir daí, os médicos europeus, passaram a defender o ser humano desde a sua concepção.

Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana, afirma a origem simultânea de um e de outro elemento, desde o primeiro instante da existência do embrião, a alma encontra-se nele com todas as suas potencialidades, que se vão manifestando à medida do desenvolvimento humano.

Certamente uma mulher pode estar fortemente abalada por causa da violência sexual que sofreu, impedindo-lhe de compreender naquele momento que o ser que carrega em seu ventre não tem culpa disto é inocente, e tem o direito natural à vida.

Cada caso há de ser considerado com o devido respeito, de modo privado, a mulher tem o direito dela, e a criança, deve também o tê-lo.