19 novembro 2011

por Mario Quintana


Por Clarice Lispector

mas na umidade da floresta não há desses refinamentos cruéis, e amor é não ser comido, amor é achar bonita uma bota, amor é rir de amor a um anel que brilha. Pequena Flor piscava de amor, e riu quente, pequena, gravida, quente.


obs àqueles com preconceitos à escritora: o problema não é a escritora, clarice lispector, mas sim os leitores que fazem dela, seu próprio ego.
não culpem ou julguem a mulher, julgue e culpe os caras que querem ser e monstrualizam a escritora.