28 outubro 2011

escreve ai marie

vai Marie, vou ditando e voce vai escrevendo, nao estou num momento certo para escrever agora (anda logo que hoje nao estou de sarro pra ficar de blablabla, a noite está uma delicia, a verdade é que eu quero encher a cara e enquanto nao posso sair dessa merda, fico aqui com voce):
a menos de duas semanas, tudo estava bem, eram cinco lances, cinco rapazes, (nao esquece do sexto, que mesmo sendo incerto, é necessario que pronuncie-o), está bem, tem um louro que de vez em quando aparece na minha cabeça tambem. enfim, continuando, e eu estava bem, feliz por pensar em cinco(mais um) e continuar com a vida equilibrada, porem como nada sao flores, tudo começou a desabar, agora foram subtraidos dois da lista, um pelo simples motivo de querer algo serio e o outro por tambem querer algo serio, mas com outra moça, quer dizer, uma vovó que encontrou na praça.
(cara, nao sei do que voce está falando, a um mes atras voce pegava um cara de 35 anos, e voce literalmente o conheceu numa praça) agora olhando a balança, o que me dói mais é o primeiro, planejavamos a nara e uma casa na praia, eu só nao queria materializar tao cedo e ele nao entendeu. (ela vai ficar fodida, mas é hora de falar desse cara: 23 anos, fotografo, com uma barba apaixonante, ama todas as literaturas que ela é apaixonada e o melhor de tudo ama ACAMPAR, tem coisa melhor que acampar num lugar tranquilo, com um rapaz apaixonante?, idiota que perdeu o homem da vida..); segundo fim, não mais aterrorizador que esse, e nem um pouco chocante, se ele nao fosse 'terminado' pelo rapaz, que na verdade simplesmente disse que quer ficar com a tal vovó, terminaria por mim, quer dizer, nao tinha o que terminar, eramos apenas amigos, mas a gente sempre gosta de dizer que tem alguem, só por volume(se eu disse do fotografo apaixonante tenho que falar desse rapazinho, que querendo ou nao, mexeu com o coração da moça que a mim dita o que tenho que escrever: bonito, 21 anos,  atendifaceista/operário, nao mais barbudo que o primeiro, mas tinha uma ralinha, gostava de muita coisa que ela, musicalmente falando); que que voce está fazendo ai, nao estou ditando nada e voce está escrevendo.
primeiro fim: a uma semana e meia me senti largada pisoteada e resolvi enviar um email, já que o rapaz nao tem nada a mais do que isso de comunicação, e ele gentilmente a menos de uma semana me respondeu dizendo que nao queria algo aberto com uma moça que, frustrada com o relacionamento que tem com o pai, quer, mas  tem medo de encontrar num rapaz a imagem do pai, que nunca foi protetor, mas sim monstruosamente assustador, e deu um fim num lance que estava sendo legal, pra falar a verdade eu estava quase largando tudo e todos por esse moço, se ele esperasse mais uns meses...
segundo fim: nao tem nem duas semanas que eu tenho cogitado pro meu coração que as coisas nao iam bem e nao deviam nem ter começado, um amigo mais do que outra coisa, um moço que merece respeito e ombro, quando precisar chorar depressivamente.
é o fim, (que drama), o fim de um longo começo, que venham mais fins, que comecem outros meios e outras certezas incertas do amor, sim amor, porque tudo que se sente por alguem é amor, mais ou menos intensamente, mas amor..(horrivel isso, é a primeira vez que ela fala sobre o tal amor dessa forma, isso se chama TPM)
escreve ai marie, uma observação para a proxima postagem: falar sobre o furo da bolha.
(como ela é dramatica, tudo porque está num periodo feminino de infernizar, ainda bem que nao tenho isso, pois sou apenas uma imaginação, e imaginações nao sofrem de depressao pós fins de lances). para de escrever e vai encher a cara, que tanto estava afim, (xiii, só depois das 22:30 minha cara)