29 julho 2009

Pois quem não vem, não vai.

Faz de conta que tudo voltou ao normal, que continuo vivendo naquela vidinha quieta e amável. Quem não vê que eu já estou entediada nessa grande cidade suja e fedida, não vê também que ela é assim.

Uma vida nostálgica, que a cada tempo penso no meu grande passado e nunca lembro que tenho um presente vindo ai.

Um passado, que Deus guardou a sete chaves, e a cada dia eu insisto em abrir e me deliciar de tudo,que berra a cada momento pela minha presença.

Mas perco-o a cada dia, passando a lembrar de um outro ingrato e cansativo.


PS: não, ninguém vai entender, basta.

(Monograma bêbado.)

Um casal de amigos

Ele, sensato, amigo e divertido.

Ela, bonita, leal e amiga

Os dois formam-se um.


Ambos amigos meus,

Ela, uma amiga de infância que me faz falta

Ele, um irmão a quem sempre pude contar

Sempre fizeram da minha vida, uma grande alegria.


Eu, sempre aqui, lembrando de cada momento

Momentos esses, que vivi junto deles

Sorri, briguei, chorei.


Não, a vida sem eles não é fácil,

Sonho por um dia como dantes

Fico sempre a esperar na multidão,

Uma multidão, que não é pra mim.


Deixe, eu ser de novo,

Aquela menina, alegre, brincalhona

E que quase surgia em momentos inapropriados.


PS: ouvindo, Utopia! E Monograma.

Alias, o mais bonito e descobrir que ela lê todas as bobagens, e sabe o que estou querendo dizer.