15 abril 2009

Amor de Transporte Publico.

Com um sono que já saia de mim - até porque na noite anterior fui dormir as três da madrugada, por causa de uma tal matemática. Olho na janela, e o vejo, um alguém diferente. Com uma barba que o deixa moderno e um óculos que mostra sua intelectualidade.
Sua camisa limpa e sem gravata, passa por mim, um cheiro que pode-se dizer não tão normal como o de outros.
Outro, um outro que vem devagar, com seus passos lentos e com uma certa atenção em seu livro, não um Crepúsculo, mas um livro um tanto que diferente.
Cai antes mesmo de entrar no vagão, parecendo não ter dormido e com um ar de preocupado, uma preocupação um tanto que comoda.
Levantando para sair do vagão, um outro. Esse não tendo onde se esconder, se esconder de alguém, um alguém misterioso.
Com a barba sem fazer, olheiras de noite mal dormida, parecendo um louco conversando sozinho, mas um louco digamos que diferente.

Sempre com o lema de me anular, sigo o caminho rumo a escola. Mudo de calçada, com esperança de encontrar um bar já aberto, mas seis da manha, impossível. Porque ultimamente a escola não anda Confortável.
Chegando à escola me sento e me anulo em meio a conversas paralelas, um falando mal do outro. Assim vai passando o dia, eu nem conseguindo prestar a atenção, com um sono que não era mais meu.

Um vagão cheio de surpresas, o terceiro, cheio de historias pra contar, mas quieto, porque nada pode falar.

PS: na manha prazerosa, com o fone no ouvido, a escuta de Ass: Maria, que anda sendo um tanto que confortável, um acompanhante de rotinas como essas outras um tanto que normal.