Faz de conta que tudo voltou ao normal, que continuo vivendo naquela vidinha quieta e amável. Quem não vê que eu já estou entediada nessa grande cidade suja e fedida, não vê também que ela é assim.
Uma vida nostálgica, que a cada tempo penso no meu grande passado e nunca lembro que tenho um presente vindo ai.
Um passado, que Deus guardou a sete chaves, e a cada dia eu insisto em abrir e me deliciar de tudo,que berra a cada momento pela minha presença.
Mas perco-o a cada dia, passando a lembrar de um outro ingrato e cansativo.
PS: não, ninguém vai entender, basta.
(Monograma bêbado.)